ANCINE
Informativo da Agência Nacional do Cinema Nº 32 | 09   











 

 


De 20 a 26 de novembro, filmes brasileiros terão ingressos a preços populares



19/11/09 - Começa nesta sexta-feira, em mais de 50 cidades de todo o País, a segunda edição da campanha Semana do Filme Nacional. Realizada pela Agência Nacional do Cinema (ANCINE) em parceria com a Federação Nacional das Empresas Exibidoras (FENEEC), a iniciativa tem como objetivo ampliar a oferta de títulos nacionais e estimular o acesso do público às salas de exibição, com ingressos a preços populares. A campanha também conta com o apoio da Globo Filmes, Record, SBT, Band, MTV, Canal Brasil, TV Cultura, TV Brasil e ABEPEC.

Durante a Semana do Filme Nacional – de 20 a 26 de novembro – , o público terá a oportunidade de ver ou rever mais de 20 longas-metragens brasileiros lançados em 2009, pagando pelo ingresso R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada). Entre os filmes programados estão ‘Besouro', ‘Hotel Atlântico', ‘Se Eu Fosse Você 2', ‘Divã', ‘O Menino da Porteira', ‘A Mulher Invisível', ‘No Meu Lugar', ‘Alô Alô Terezinha', ‘Verônica', ‘Salve Geral', ‘Budapeste' , ‘Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei' e ‘O Grilo Falante e os Insetos Gigantes'.

"O nosso objetivo é unir forças com toda a cadeia cinematográfica brasileira e incentivar o hábito de ir ao cinema. Este ano o cinema nacional já vendeu mais de 14 milhões de ingressos, o que representa um crescimento de 60% em relação a todo o ano de 2008. Esperamos que a campanha possa contribuir para o aumento da participação de mercado dos filmes produzidos no País”, explica Manoel Rangel, diretor-presidente da ANCINE.

Para saber que cidades e cinemas participam da promoção, o público deverá consultar o hotsite da Semana do Filme Nacional no Portal ANCINE (www.ancine.gov.br). Na página também é possível conferir as peças publicitárias da campanha, como vídeos, cartazes e spots de rádio.


 
 



Na pauta, o programa Cinema da Cidade, que estimulará a construção de novas salas






19/11/09
- Foi realizada na sexta-feira, dia 13 de novembro, em Brasília, a primeira reunião do Conselho Superior do Cinema sob a coordenação do Ministério da Cultura (leia aqui o Decreto que transferiu o CSC para o MinC). No encontro, presidido pelo Ministro Juca Ferreira, o diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, apresentou aos conselheiros o CINEMA PERTO DE VOCÊ, programa de expansão do parque exibidor brasileiro, que representa uma nova etapa da política do cinema e do audiovisual implementada nos últimos anos.

O programa CINEMA PERTO DE VOCÊ inclui - além do recém-lançado projeto CINEMA DA CIDADE, que estimula a construção de novas salas em municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes (veja mais informações aqui) – mecanismos de financiamento para construção ou reforma de salas, ações de desoneração tributária e atualização tecnológica do parque.

Os conselheiros aprovaram por unanimidade os objetivos gerais do programa CINEMA PERTO DE VOCÊ: fortalecer as empresas e o segmento de exibição cinematográfica; facilitar o acesso da população às obras audiovisuais por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades; ampliar o estrato social dos frequentadores de salas de cinema, com atenção especial para os novos consumidores da classe C, e descentralizar o parque exibidor, procurando induzir a formação de novos centros regionais consumidores de cinema.

O diretor-presidente da ANCINE também apresentou aos conselheiros um balanço das atividades do primeiro ano de atividade do Fundo Setorial do Audiovisual, que investirá recursos em projetos de produção para cinema e televisão, distribuição e comercialização de filmes. Segundo o ministro Juca Ferreira foi feita uma avaliação positiva desse novo mecanismo de financiamento, que deverá ser a principal fonte de recursos do setor nos próximos anos.

Na reunião, os conselheiros também manifestaram-se contrários à tributação sobre os incentivos fiscais que financiam a cadeia produtiva do audiovisual, e se comprometeram a elaborar uma nota a respeito, a ser encaminhada à Presidência da República. “O Ministério da Cultura já se posicionou contrário a esta cobrança. Achamos que ela é uma interpretação equivocada da lei”, comentou o ministro Juca Ferreira.

 



 



Parceria se aplica ao cinema e à TV e aumenta nosso potencial

19/11/09 - Foi assinado no dia 11 de novembro, no Palácio Itamaraty, em Brasília, o Acordo de Coprodução Cinematográfica entre Brasil e Israel, pelo Ministro Celso Amorim e pelo Embaixador de Israel, Giora Becher. O pacto, inédito, vinha sendo negociado desde 2007 entre a ANCINE – Agência Nacional do Cinema e o Israel Film Fund. Seguindo os moldes de outros acordos de co-produção dos quais o Brasil é signatário, o texto determina que os filmes produzidos em parceria pelos dois países terão dupla nacionalidade, podendo usufruir os benefícios da legislação dos dois países – desde que o país minoritário tenha ao menos 20% dos direitos patrimoniais da obra. Leia aqui a íntegra do acordo.

Segundo o diretor da ANCINE Mario Diamante, presente ao ato de assinatura, o Acordo Brasil-Israel é particularmente positivo, por abrir possibilidades de coproduções multilaterais. “Como Israel é muito atuante em co-produções, esse acordo aumenta o potencial de internacionalização de nossa filmografia. O mercado dos filmes israelenses é o mundo inteiro”.

Como explica Alberto Flaksman, Assessor Internacional da ANCINE, “o novo acordo de coprodução, que se aplica ao cinema e à televisão, será válido por cinco anos, podendo ser prorrogado automaticamente”. A assinatura coincidiu com a visita ao Brasil do Presidente Shimon Perez, de Israel.

O acordo abre portas para a realização de projetos em conjunto para os gêneros de ficção, animação ou documentário, financiados e produzidos por um ou mais coprodutores brasileiros e israelenses, com distribuição em salas de cinema, televisão, internet, videocassete, videodisco, CD-ROM ou qualquer outro meio semelhante. Os aportes financeiros tanto dos produtores brasileiros quanto dos israelenses poderão variar entre 20% e 80% do custo total da produção. Em casos especiais, previamente aprovados pelos órgãos competentes, esse percentual pode variar entre 10% e 90%.

 


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